terça-feira, 26 de abril de 2011

Matéria do site Jornalista 292 sobre os incidentes com o prefeito durante a procissão na semana santa (2011) em Picos

 
Entrevista polêmica de Gil Paraibano

Quanto aos escândalos, disse que “voz de prisão” foi exagero.

O prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros (O Gil Paraibano) foi entrevistado na tarde desta terça-feira dia 26 no programa “Agora”, apresentado por Silas Freire. Na oportunidade o prefeito de Picos disse em entrevista que não anda armado, nem bate em ninguém, que não estava bêbado na Procissão e que concordou ser preso. Durante a entrevista os telespectadores perguntaram sobre os escândalos. A entrevista sobrou mesmo foi para o senador Wellington Dias, que mais uma vez foi atacado por Gil Paraibano, aguçando ainda mais a ira do PT, PMDB e, principalmente, do Kleber Eulálio, que foi acusado pelo gestor de “emperrar” as obras da policlínica.

Ao comentar sobre administração, Gil disse que muito foi feito por Picos, mas concordou que há muito ainda o que fazer. Acusou administrações anteriores e culpou antigos prefeitos pelo atual descaso.

“Quando assumimos a cidade estava danificada e fazia anos que não havia infraestrutura. Infelizmente tive pouca ajuda. Todo dinheiro que  Wellington Dias investiu em Picos não representa 15 dias de arrecadação. Infelizmente só com o rendimento da prefeitura não dar para fazer. Gostaria de ter feito saneamento, mas os recursos não são suficientes”, disse atacando W. Dias.

Gil Paraibano foi indagado ainda quanto à exploração imobiliária e construções e doações de imóveis para beneficiar suas terras. Disse ainda que a Prefeitura não tem obrigação de realizar Carnaval, atribuindo a obrigação aos Clubes e Blocos Particulares.

Ainda sobre a sua administração, Gil Paraibano falou que tem trabalhado muito pelo desenvolvimento de Picos e que tem o apoio de todos os segmentos da sociedade picoense. “As pesquisas indicam a minha postura como gestor e a minha popularidade junto à população. A prefeitura readquiriu a credibilidade e hoje toda empresa vende para nós. A autoestima do picoense está em alta e ando de cabeça erguida”, disse.

Quanto aos escândalos, disse que “voz de prisão” foi exagero. Ele relatou que estava cansado após ter distribuído 10 mil peixes para a população na sexta-feira e que foi prestigiar a missa quando foi surpreendido pelo sargento Genesiano que segundo ele, de forma arbitrária o mandou tirar o seu carro do local no qual estava estacionado.

Falou ainda que depois da Central de Flagrantes foi assistir a Missa pela TV acompanhando a homilia do Papa Bento XVI. “Eu distribui 10 mil peixes, descansei fui pra Missa estacionei meu carro um sargento queria que eu colocasse o carro em outro local eu disse que não e que não estava prejudicando (…) ele me deu voz de prisão porque não botei eu disse estou entregue. Não tinha provado em bebida. O guarda cometeu arbitrariedade” contou.

Paraibano argumenta que o caso ganhou notoriedade devido pressão de forças políticas. “Eu atribuo tudo ao momento politico eu fiquei preocupado que essas notícias, que podem prejudicar minhas empresas. Isso é muita irresponsabilidade o sargento exagerou e não havia motivo para isso. Foi uma pena porque não assisti a Missa tive que assistir a Missa do Papa pela televisão”.

Ao ser indagado sobre o caso Chicosa, articulou: “Lá é um local de fuxico. No dia eu parei e pedi para que ele parasse com isso falando da vida alheia e parar de fazer chacota. Infelizmente no outro dia aumentaram a historia”, fez sua defesa.

E terminou afirmando: “Não estão me apedrejando. Tenho apoio da sociedade e só fazer uma pesquisa da minha administração, do meu comportamento, e da minha postura. Eu desde que cheguei em Picos nunca comprei fiado e os prefeitos anteriores não podiam sair na rua. Eu me considero uma pessoa normal e admirado por muitos e sempre fui bem sucedido como administrador. Eu boto a prova em Picos se já dei menos um empurrão em um homem. As vezes é preciso falar serio mas com autoridade não com valentia. Não ando armado, não ando nem com canivete em Picos e em lugar nenhum nem dentro do carro. as vezes ando com facão por causa das matas no interior”, concluiu.